Komodo Queens em live de lançamento (Reprodução)
Komodo Queens em live de lançamento (Reprodução)
Reportagem Especial

Em casa, Komodo tem liberdade para criar e gravar

Criatividade e pressão financeira não são boas companheiras. Para o Komodo Queens, felizmente, essa pressão de tempo e grana não existiu durante a gravação do EP homônimo de estreia da banda, lançado no dia 30 de julho.

“O mais sensacional é você entrar numa sala sem pressão nenhuma.”

Digão, baixista do Komodo Queens

Todo o trabalho foi realizado no estúdio M6, cujo proprietário é Cello Zero, vocalista e guitarrista do grupo. “Você não está ali com conta-gotas pensando eu só posso gastar mais tantas horas senão o dinheiro vai acabar. A gente não estava ali com aquela pressão de grana’, relembra Cello.

O frontman continua: ‘Não tinha que se preocupar com nada, não tinha que se preocupar com prazo, não tinha que se preocupar com pressão. É ali onde a gente ensaia, todo mundo viu o estúdio ser construído’, diz, lembrando da amizade do grupo desde antes da estreia do M6.

Digão, baixista do grupo, também sentiu-se em casa. ‘Estava muito à vontade. Você não está em um ambiente que é estranho. É complicado você estar em uma sala de estúdio sozinho. Você tem que saber mesmo o que está fazendo’, disse. ‘Equipamento de primeira, tempo disponível, você estar em sua segunda casa’, completou.

Claudinho, também guitarrista, lembra de um dia em que não estava bem e pôde retornar às gravações em outro momento. ‘Aconteceu na prática. Uma das músicas que a gente estava gravando e eu não estava muito bem de trampo, cheguei para gravar minha parte e não rolou de prima’, contou. ‘Fui outro dia para gravar só essa parte específica da música’.

Trabalhando em casa, o grupo conseguiu fechar o EP exatamente como queria. ‘Ficou bem o que eu estava querendo mesmo, colocar aquele som para frente. A hora que entra a primeira guitarra no ouvido você sentir estou tomando um tapa na cara’, explicou Cello.

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