A Sick Dogs in Trouble lançou mais do que seu álbum de estreia. O quarteto paulistano fez também um rito de passagem com a chegada de Dead Lovers, seu primeiro trabalho full de estúdio, com forte pegada de hard rock e influências dos anos 70.
“Dead Lovers também simboliza uma coisa meio fúnebre desses primeiros anos da banda. Ele versa sobre o passado da banda, sobre essa formação original, nossas ideias nestes primeiros anos. então vamos consolidar e fazer o funeral dessa primeira fase da banda.”
Raul Signorini
A Sick Dogs passou por uma grande transformação no processo de produção de Dead Lovers, com a saída de dois integrantes. ‘Começamos a postergar o lançamento desse álbum em longos meses. Porque a gente não queria lançar e não poder trabalhar de forma correta, com shows. Foi segurando até conseguir reestabelecer a banda’, contou Raul Signorini, vocalista e guitarrista da banda, ao Bem Rock.
Além de Signorini, a Sick Dogs tem ainda Felipe Skid da formação original e os novos integrantes, Junior (bateria) e Fabiones (baixo). Os dois últimos não trabalharam na criação de Dead Lovers, mas já acrescentaram energia para a banda começar a pensar em um novo trabalho para lançar em 2024.
‘No começo do ano que vem pretendemos começar a trabalhar num álbum novo que, certamente, vai trazer um Sick Dogs mais agressivo, mais pesado, sem deixar o swing do rock’n roll de lado’, afirmou Felipe Skid.
‘É isso que nos excita a fazer um novo álbum. A banda vem soando mais pesada, mais agressiva, e o próximo álbum vai caminhar nessa direção. Que já é uma direção que a gente flerta já neste álbum’, disse Signorini.
‘Se o Dead Lovers é essa morte desses primeiros anos do Sick Dogs, a gente precisa fazer esse trabalho para ressurgir em um novo momento’, completou o vocalista.
