O som continua extremo, pesado e agressivo. Mas vai além. Em Essential Morphine, seu mais novo álbum, a Warshipper apostou ainda mais no experimentalismo para evoluir, mesmo vindo já de trabalhos que foram muito bem recebidos.
“Uma parada que define bem o funcionamento do Warshipper é o experimentalismo. A gente, obviamente, faz bastante som extremo, pesado, agressivo. Mas a gente explora outros elementos também. Cada músico da banda tem um background bem vasto, que não se limita só ao metal extremo e nem só ao metal.”
Renan Roveran
A Warshipper é formada por Renan Roveran (guitarra e vocal), Rodolfo Nekathor (baixo e vocal), Rafael Oliveira (guitarra) e Theo Queiroz (bateria). O grupo chegou agora ao seu quarto álbum de estúdio.
Segundo Renan contou ao Bem Rock, neste álbum foi possível contar ainda mais com o background musical de cada integrante da banda. ‘A gente desenvolveu um funcionamento em que busca captar essas influências de todo mundo. Então temos um processo criativo que não tem fórmula. A gente vem, na verdade, intensificando isso. E nesse álbum conseguimos explorar isso’, disse.
Além desse experimentalismo, outro fator importante na criação e produção do Essential Morphine foi o tempo disponível. Renan lembra que em Barren, terceiro álbum da Warshipper, o grupo estava, além de trabalhando nas músicas novas, se preparando para uma turnê pela Europa.
Neste último trabalho, Renan explica que a banda montou um estúdio próprio durante a pandemia e usou o tempo sem shows para focar na produção do Essential Morphine. ‘O nível de entrosamento, o nível de detalhe se potencializou. A gente estressou bastante todas as possibilidades. E fizemos com calma. A gente pôde focar muito e isso teve um reflexo positivo.’
Essential Morphine foi gravado no Casanegra Studio em São Paulo e teve mixagem e masterização de Rafael Augusto Lopes e produção do próprio Warshipper. O álbum foi lançado em CD Digipack especial com pôster encartado pela gravadora Heavy Metal Rock.